Um novo vazamento de amônia em uma unidade da JBS, desta vez em Ponta Porã, na fronteira do com o Paraguai em Mato Grosso do Sul, mobilizou o Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (30). Horas antes, também houve vazamento na unidade de Campo Grande, mas ninguém se feriu.
Em Ponta Porã, pelo menos 26 funcionários foram levados para o Hospital Regional, sendo 6 em situação mais grave, segundo o Corpo de Bombeiros. O hospital informou que os 26 socorridos estão em observação e o estado de saúde deles é considerado estável.
Em nota, a assessoria da JBS informou que o vazamento “foi rapidamente controlado” e que “a unidade foi imediatamente evacuada e os colaboradores passam bem”.
As salas de produção e da câmara fria foram esvaziadas rapidamente e alguns trabalhadores aguardaram o socorro do lado de fora. O vazamento começou pelo setor de desossa.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam as vítimas.
Ainda de acordo com a empresa, as atividades serão retomadas normalmente nesta quarta-feira (31) na unidade de Ponta Porã.
O vazamento na capital foi no começo da manhã. De acordo com os socorristas, a situação foi controlada e ninguém se feriu.
Em nota, o JBS informou que o vazamento foi controlado rapidamente. A empresa disse ainda que os colaboradores não foram afetados e a unidade funciona normalmente.
Os bombeiros informaram que foram acionados por volta das 9h (de MS). Quatro viaturas foram à empresa onde trabalham cerca de 1,4 mil pessoas. A amônia é uma substância usada para resfriar o ambiente. O incidente teria ocorrido durante a manutenção de uma câmara fria.
O Corpo de Bombeiros analisou a contenção do gás e afirmou que não existe risco no local.
Em abril, houve vazamento de amônia na mesma unidade do JBS na capital e causou mal estar a 400 funcionários, segundo a Coordenadoria de Urgência e Emergência da prefeitura de Campo Grande, mas a assessoria de imprensa da JBS afirmou que foram 78 pessoas socorridas.
No dia seguinte, a Polícia Militar Ambiental (PMA) voltou ao local para avaliar os danos ambientais e notificou a empresa a apresentar plano de tratamento da água residual usada na contenção do gás. A multa pelo crime ambiental de poluição pode chegar a R$ 50 milhões, segundo informou a PMA.
Fonte: G1